O sobrinho do Fundador do maior partido da oposição na nossa pérola do índico, André Matsangaissa JR., lamentou a morte do seu antigo parceiro e líder da Junta Militar da Renamo, Mariano Nhongo.
“Em primeiro quero dizer que é muito triste por que ele era um cidadão moçambicano, tem direito a vida”, disse André Matsangaissa JR.
Em uma outra abordagem, o antigo integrante da Junta Militar da Renamo disse que a não saída de Mariano Nhongo das matas pode ter sido ligada a questões de fracasso do diálogo entre o Governo e as Nações Unidas.
“Eu tentei conversar com Mariano Nhongo, mas ele não me dava espaço, ele só aceitava falar com o Governo e os mediadores. O que eles conversavam, eu não faço ideia”, acrescentou.
Quando questionado sobre a probabilidade do fim da Junta Militar da Renamo. Ele disse duvidar que o grupo dos dissidentes do maior partido oposição em Moçambique chegue ao fim com a morte do seu líder.
“Eu não posso confirmar, por que já possam seis meses desde a minha retirada da Junta Militar da Renamo. Eu sei que o Mariano Nhongo era o homem mais forte do Grupo, mas durante esse tempo todo que passou não sei o que foi que ele ficou a formar, o que ele fazia, com quem ele se comunicava, é por isso que não posso dizer sim ou não”, atirou André Matsangaissa Júnior.
Veja Também:
Mulher de Mariano Nhongo conta como é que foram os últimos dias de vida do Marido
Viúva de Mariano Nhongo exige que o Governo devolva os seus Filhos Vivos ou Mortos
Filho de Mariano Nhongo Pede proteção do Governo
O sobrinho do líder histórico e fundador do maior partido da oposição em Moçambique, André Matsangaissa, disse ainda que desde a sua retirada do grupo dos dessidentes do maior partido da oposição em Moçambique e integração no processo de desarmamento, desmilitarização e reintegração (DDR), vive momentos de PAZ e sem perseguição. O mesmo aconselhou os seus antigos colegas da Junta Militar da Renamo a seguirem o mesmo caminho.