“A morte de Mariano Nhongo não significa o fim da violência armada” disse Lutero Simango

Após a confirmação da morte do líder da Junta Militar da Renamo, Mariano Nhongo, várias personalidades ligadas a política nacional e internacional se manifestou nas Redes sociais e em alguns órgãos de informação.

O deputado e líder da bancada parlamentar do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Lutero Simango, também juntou-se ao grupo dessas individualidades que deixaram a sua opinião sobre a morte do antigo braço direito de Afonso Dhlakama.

Durante a entrevista que concedeu a agência Lusa, o irmão do antigo presidente do MDM, Davis Simango, disse que a morte de Mariano Nhongo não significa o fim da violência armada na região centro do país.

“Devemos todos encontrar as razões que originam estes conflitos para que sejam resolvidos. A solução não é eliminar este ou aquele”, disse Lutero Simango citado pela agência Lusa.

Numa outra abordagem o líder da bancada parlamentar do Movimento Democrático de Moçambique, deixou um alerta.

“Nós não podemos desprezar mortos, as mortes constantes não são celebradas, temos de encontrar a janela para solucionar as diferenças.

A morte de Nhongo não significa o fim do conflito armado no centro do país”, acrescentou Lutero.

O deputado assegurou que é imperativo que seja identificado os reais motivos que levaram a Junta Militar da Renamo a protagonizarem ataques na região centro da nossa pérola do índico.

“Enquanto não forem resolvidas as causas e as razões que provocam estes ciclos de violência, não se estará a cultivar um ambiente de paz permanente”, disse Simango.

O Líder da Bancada parlamentar do MDM alertou que o Governo deve tomar atenção, para que os seguidores do Mariano Nhongo não voltem a se rebelar-se, e que se encontre uma via pacífica para resolver a situação.

“Agora é preciso que os seguidores de Nhongo não sejam alvo de violência. É preciso sempre envolvê-los numa solução pacífica e enquadrá-los no processo de desmobilização”, sentenciou.

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