O deputado da bancada parlamentar do maior partido da oposição no país, António Muchanga, disse estar decepcionado pelo antigo diretor Geral do Serviço de Informação de Segurança do Estado (SISE), Gregório Leão. Por este ter se metido com o antigo gestor das empresas beneficárias das dívidas ocultas, que lesaram o Estado em 2,2 mil milhões de dólares, António Carlos Do Rosário.
Muchanga lamentou o estágio em que o Serviço de Informação de Segurança do Estado chegou, e aconselhou a se fazer uma demissão em massa do atual elenco.
“Lamento o exercício que o Gregório Leão fez. Não sei se aquele jogo vai lhe ajudar ou não. Primeiro é por que tem quase a família da Mulher toda lá dentro. Estão ele e a Mulher lá dentro, depois no lugar de chegar alí e falar o que ele sabe, por que ele é uma pessoa mais ou menos bem educada. Mas quis se meter nesse jogo de Do Rosário.
António Carlos Do Rosário é um minino que diz que entrou no SISE com 16 anos de idade. E é um novo dado esse que não sabíamos, que o SISE anda a recrutar menores de Idade, por isso que eu digo agora, de forma muito leve e leviana, nós de SISE não temos nada.
Temos que desfazer aqueles senhor. Aqueles todos devem carregar as suas pastas e ir para casa, e temos que encontrar pessoas para virem trabalhar para Serviço de Informação de Segurança do Estado, por que aqueles todos são viciados e vão nos criar problemas, aliás já estão a nos criar problema”, disse António Muchanga.
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O deputado da Renamo disse acreditar que haja mais problemas iguais as Dívidas ocultas. E que os moçambicanos só não sabem por que ainda não vazou.
“Aquilo é a ponta do iceberg, é a parte que explodiu, por que até o próprio Gregório Leão disse que essa é a informação que vazou. Significa que aquela informação não deveria ter saído.
Esse Jogo todo de afastarem o Nhangumele, de afastarem o Mutota, visava garantir que todas as coisas haveriam de ocorrer ao contento. So que Deus escreve certo por linhas tortas, e acabaram caíndo onde caíram.
So espero sinceramente que as pessoas aproveitem a oportunidade para dizerem a verdade, para libertarem o seu espírito, por que mentir não os leva a nenhum sítio.
Vão ser punidos pelo tribunal judicial, e depois vão ser punidos pela justiça divina. Por que há muita gente que está a morrer aqui em Moçambique por falta da assistência em virtude das organizações internacionais terem abandonado Moçambique por causa desse calote”, atirou Muchanga.