“Não faltaram avisos para Mariano Nhongo se juntar ao DDR” disse Julião Arnaldo

O comentador político, Julião Arnaldo, lamentou a morte do Líder da Junta Militar da Renamo, Mariano Nhongo, no passado dia 11, nas matas do Distrito de Cheringoma, na Província Central de Sofala, durante um confronto com as Forças de Defesa e Segurança.

Arnaldo salientou que o malogrado foi dado várias chance para se render e não quis.

“É de lamentar a morte de Mariano Nhongo como cidadão moçambicano, como ser humano. Mas tudo o que aconteceu era previsivel, na medida em que não faltaram avisos para que ele se juntasse ao DDR, para que se juntasse a família, para que juntasse a Família Renamo, e que os problemas que ele levantava em fórum particular, sobre a liderança do partido Renamo fossem resolvidos sem o uso das Armas, mas parece que as pessoas que davam logística a este processo todo, para que ele conseguir se mante vivo, e movimentar homens, enganaram-lhe.

Por que o tempo veio conferir razão a todos aqueles que sempre lhe chamaram atenção para abandonar a via armada, com vista a usar a via negocial para encontrar soluções dos problemas que ele colova. Alguns enventualmente com ligitimidade, e outros nem tanto”, disse Julião Arnaldo.

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O comentador político aconselhou os moçambicanos e as mídias sociais a não focar-se no debate de uma possível retaliação por parte da Junta Militar da Renamo.

“Não podemos exponenciar muito o debate de retaliação como tal. Vamos aproveitar esse momento que o Mariano Nhongo perdeu a vida, para chamar atenção das pessoas que restaram nas matas, com vista a olharem o exemplo de Mariano Nhongo e voltarem-se a razão. E a razão é regressarem as bases, regressarem ao processo DDR, para serem desmobilizados e voltarem a vida civil, e enquadrarem-se no dia a dia do povo moçambicano”, finalizou. Arnaldo

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