“PRM sofre muito, mas é escovinha, e está a lamber botas dos chefes” diz Stélio Biriba

No início desta semana, um funcionário do Ministério do Interior encontrou o jornalista da Mídia Mais TV, Stélio Biriba, a almoçar num restaurante da cidade de Maputo. O mesmo pediu ajuda ao comunicador, por que não recebeu o salário de Abril.

Após isso, o jornalista do programa Vivências do Povo, na quarta-feira (10), disse que às Forças da Defesa e Segurança até aqui não receberam o salário do mês de Abril.

“Eu tenho recebido ligações de agentes da Polícia da República Moçambique, a reclamar em função ao salário, eu digo wamama (é bom), digo para eles, mas o meu coração está doer muito porque esses agentes da PRM são manipulados, são dados ordens superiores que estravazam inclusivamente aquilo que é a sua missão, e estas ordens superiores que estravazam aquilo que é a sua missão, fazem com que o povo sofra e hoje a polícia liga para Stélio Biriba que faz parte do povo, para pedir que eu fale aqui no canal para expressar a sua indignação.

Agentes estes que quando se organiza marchas para homenagear um determinado músico, vão lá com tudo, sem dó, sem piedade do povo que é seu pai, quer dizer, esquece o povo nas manifestações que podem mudar alguma coisa, mas na época do salário se lembra do povo que sou eu, por isso volto a repetir wamama (é bom)”, disse Stélio.

O jornalista referiu que apesar de tudo isso lhe dói muito, porque todos os dias ligam para seu número, esquecendo que no dia da marcha do Azagaia lançaram gás lacrimogéneo para os seus colegas da imprensa.

“Sabe, os agentes da Polícia da República Moçambique sofrem muito, não finjam, acordam usam fardamento para inviabilizar as manifestações de interesse público, mas na verdade queriam estar lá nas manifestações, mas são escovinhas, estão a lamber botas dos chefes, porque se não fazer o que são mandados vão sofrer consequências.

Não pode ser assim, dêem o salário aos polícias trabalharam, dêem salários aos militares, eu não gosto da atitude da polícia, mas devem ter salário, resolvam situação das forças de defesa e isso é vergonhoso para instituições públicas”, sentenciou.

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