Covid-19: Moçambique regista 41 novos casos e sobe total para 2.120

Moçambique registou mais 41 novos casos positivos de covid-19, nas últimas 24 horas, elevando o total para 2.120, mantendo-se com 15 óbitos, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

“Os casos positivos que anunciamos hoje são de nacionalidade moçambicana”, disse a diretora de Saúde Pública, Rosa Marlene, na atualização de dados sobre a pandemia no Ministério da Saúde, em Maputo.

Os novos casos foram registados em cinco províncias do país, nomeadamente Maputo (06), Cabo Delgado (04), Zambézia (01), Inhambane (03) e Maputo Cidade (27).

“Todos os casos encontram-se em isolamento domiciliar e decorre, neste momento, a identificação dos seus contactos”, avançou Rosa Marlene.

O país registou um total de 1.940 casos de transmissão local e 180 importados, havendo 15 óbitos, 11 internados e 795 recuperados, indicam as autoridades de saúde.

A maioria dos casos ativos estão na cidade e província de Maputo, com 399 e 264 pessoas infetadas, respetivamente, seguida de Cabo Delgado, com 249, e Nampula, com 201 casos.

As restantes sete províncias do país registam menos de 60 casos.

Moçambique realizou 65.151 testes de casos suspeitos, desde o anúncio do primeiro caso de covid-19 em 22 de março, tendo rastreado mais de 1.6 milhões de pessoas.

Um total de 26.193 pessoas suspeitas de infeção foram colocadas em quarentena domiciliária e 3.256 continuam a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, decretou, na quarta-feira, um novo estado de emergência por 30 dias a partir de sábado, na sequência da pandemia de covid-19, prevendo durante este período o reinício faseado das atividades económicas do país.

Entre outras restrições, o novo estado de emergência mantém limitações quanto a ajuntamentos, interdição de eventos e espaços de diversão, e obrigatoriedade de uso de máscara.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 708 mil mortos e infetou mais de 18,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Fonte: Lusa

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