O funeral do Líder da Junta Militar da Renamo, Mariano Nhongo, foi marcado por muitas emoções dos familiares do antigo homem de confiança de Afonso Dhlakama.
A Viúva do líder dos dissidentes do maior partido da oposição da nossa pérola do índico, Amélia Marcelino, disse que após ver a sua residência queimada pelas Forças de Defesa e Segurança, viu-se obrigada a seguir o marido nas matas da região centro de Moçambique.
Amélia contou que os últimos dias de Vida de Mariano Nhongo foram um total desespero, sem local fixo para dormir, escondendo-se nas matas, passando dias sem o que comer.
“Destruíram a nossa casa há dois anos, eu não tinha para onde ir, tinha que andar com ele por que não podíamos ficar em casa.
Andamos nas matas, dormíamos nas matas, sem sítio para dormir, nem tomar banho, nem ter o que comer.
Quando ouvi os tiros refugiei-me na casa da minha irmã em Dondo, e não sabia o que tinha acontecido lá nas matas até receber a informação de que ele foi morto.
Tive treze filhos com Mariano Nhongo, mas agora não sei o que será de nós”, disse a Viúva de Mariano Nhongo.
Importa Referir, que Mariano Nhongo foi abatido pelas Forças de Defesa e Segurança na passada segunda Feira (11), no distrito de Cheringoma, província central de Sofala, durante um combate com as Forças de Defesa e Segurança.