Efermeiras exigem dinheiro a Gestantes para saírem da Maternidade com o Bebê vivo

Em Moçambique as Mulheres já não choram de Dor no momento do parto, mas pela forma como são atendidas para trazerem ao mundo um Bebê. Por essa razão, a Sociedade Cívil resolveu colocar o dedo na ferida, denunciando que muitas mulheres são exigidas valores monetários nas maternidades para terem um atendimento condígno.

“Muitas Mulheres continuam a atravessar diferentes barreiras. A primeira é a confiança em relação aos partos nas unidades sanitárias.

Se os partos nas unidades sanitárias forem condicionados ao amarrar dinheiro na capulana, a existéncia do Dinheiro na Ficha, a uma violência quando a pessoa não aceita colaborar com a corrupção, as Mulheres vão continuar a resistir ir a uma unidade sanitária para o Parto.

São colocadas na unidade sanitária durante horas, sem qualquer assistência. Como mencionamos aqui, que uma gestante durante o parto, o Bebê caiu, e bateu com a cabeça, e acabou perdendo a vida no local”, disse uma das representantes da Sociedade Civíl.

Uma outra representante da Sociedade Civíl chegou a falar que quando as mulheres vão a maternidade clamam o céu e a terra para voltar a casa com o Bebê vivo.

“Dar a Luz, é o termo muito usado em Moçambique para simbolizar o nascimento, mas o que as mulhers passam nas maternidades não tem nada de Luz, tem de trevas, e isso é importante reconhecer.

Quando as mulheres vão a maternidade tem que clamar o céu e a terra para sairem são e salvas com o seu Bebê”, acrescentou.

Na ocasião, uma das “vítimas” do mão atendimento nas maternidades moçambicanas, contou o drama que passou nos Hospital provincial da Matola.

“Informei a enferméira que ela tinha que ser feita indução ou uma Cesariana, por que o Bebê não havia virado. Elas não quiseram dar ouvidos.

Voltei a informar que a médica já havia me informado que me seria feita indução ou cesariana, mas elas me insultaram, me chamaram de porca, desligaram a lâmpada e foram-se embora.

Voltaram a entrar agressivamente, acredito que queriam me agredir, mas infelizmente apaguei, e acordei no Hospital Central de Maputo (…) Senti que já não tinha Bebê, e perguntei ao médico ‘onde é que está o meu Bebê?’, e ele disse que Morreu, e que estava no Hospital provincial da Matola”, disse ela em lágrima.

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