Durante o velório do músico moçambicano Azagaia, que teve lugar no edifício do Conselho Municipal da cidade de Maputo, o povo moçambicano que fez-se presente ao local, chegou a perguntar “onde está o presidente da República?”.
Na página oficial da maior Rede Social do Mundo do Presidente da República, Filipe Nyusi, muitos internautas pediam a presença de Nyusi no velório de um dos melhores rappers da Lusofonia.
No entanto, durante o programa Visão política, exibido pela TV Sucesso, Gil Aníbal defendeu que não era necessário que o presidente da República de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi, estivesse presente na cerimónia fúnebre do Azagaia. O mesmo alegou que o chefe do estado é representado pelos ministros, e foi por esta razão que ele delegou a Ministra da Cultura e Turismo.
“Em Moçambique há um grande programa no uso da palavra cidadania, não se sabe usar muito a cidadania, ou seja, olha-se como todos problemas tendo como solução a figura do presidente da República. Contudo, o presidente da República é o chefe do governo, o governo é o conselho do ministro e os ministros são os gestores dos pelouros”, disse Anibal.
O docente afirmou ainda que todo aquele que faz cidadania urbana civilizada, não pode chamar o presidente da República enquanto a ministra do sector pelo qual há problema estava lá representado.
Gil Aníbal reconheceu que “Azagaia foi um revolucionário muito inteligente, durante a sua vida não olhou apenas o conceito viver sozinho, para além de ser cantor e poeta, revolucionou muita coisa, e foi um estudante muito brilhante”.