Moçambique registou hoje a 15.ª morte de um paciente com covid-19 e mais 56 novas infeções, elevando o total para 2.029, anunciou o Ministério da Saúde.
A vítima, de 78 anos, é de nacionalidade moçambicana e deu entrada na unidade de cuidados intensivos de um hospital privado na Cidade de Maputo no dia 29 de julho, tendo falecido na segunda-feira, no mesmo dia em que se conheceu o resultado da sua testagem, refere-se num comunicado do Ministério da Saúde.
“[Ele] tinha um quadro clínico grave, sofrendo de outras doenças”, acrescenta o comunicado.
No dia em que Moçambique regista o 15.º óbito por covid-19, houve 56 novos casos, elevando o total para 2.029, dos quais 1.851 são de transmissão local e 178 casos são importados.
Do total de casos anunciados hoje, 52 pessoas são moçambicanas, três são malauianas e uma é de nacionalidade zimbabueana.
“Os casos hoje reportados encontram-se em isolamento domiciliar e, neste momento, decorre o processo de identificação dos seus contactos”, refere o comunicado.
As autoridades de saúde indicam ainda que há 10 pessoas internadas e outras 765 dadas como recuperadas.
A maioria dos casos ativos estão na Cidade de Maputo e na província de Cabo Delgado, com 332 e 257 pessoas infetadas, respetivamente, seguida de Maputo província, com 261, e Nampula, com 200 infeções.
As restantes sete províncias do país registam menos de 40 casos.
O país, que viveu os últimos quatro meses em estado de emergência, realizou 62.373 testes de casos suspeitos, desde o anúncio do primeiro caso de covid-19 (a 22 de março), tendo rastreado mais de 1,6 milhões de pessoas.
Um total de 25.897 pessoas suspeitas de infeção foram colocadas em quarentena domiciliária e 3.542 continuam a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 694 mil mortos e infetou mais de 18,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Fonte: Lusa