Padrasto estupra enteada e mãe bate na filha por ciúmes do marido

Um homem e uma mulher foram presos na quinta-feira (8), em Samambaia, no Distrito Federal, acusados de estuprar a filha, de apenas 11 anos. Segundo informações da Polícia Civil, os abusos sexuais ocorriam na casa da família, e na frente dos irmãos da criança. Os crimes eram praticados pelo padrasto, com cobertura da mãe da menina, que responderá como coautora do crime.

De acordo com boletim de ocorrência, a mulher confessou que os estupros com a filha aconteciam há pelo menos noves meses. O padrasto forçava a criança a ter relações sexuais com ele. O crime foi denunciado por vizinhos e professores da escola da garota, por meio do Conselho Tutelar, e registrado na 26ª Delegacia de Polícia do DF.

Em depoimento aos policiais, o suspeito disse que os abusos tiveram início com beijos e carícias, até evoluírem para relações sexuais. A mãe flagrou o crime por duas vezes e, com isso, bateu na garota por ciúmes do marido.

A mãe tem outros cinco filhos e todos moravam na mesma residência. Há pouco tempo, ela perdeu a guarda da caçula. Com a prisão da mãe e do padrasto, a vítima dos estupros foi levada à casa abrigo do Conselho Tutelar de Samambaia Norte e deve seguir para adoção.

O padrasto, de 34 anos, já respondeu por tentativa de estupro, em 2011. Ainda em depoimento, o suspeito não negou em nenhum momento que estuprava a menina. Agora, a Polícia Civil investiga se mãe obrigava a filha a se prostituir em troca de dinheiro ou alimentação.

“Possuído pelo demônio”

Quando perguntado sobre o motivo dos abusos, o homem respondeu que estava “possuído pelo demônio”. O casal se conheceu na igreja, e pouco tempo depois foi morar junto. O homem ainda culpou o “inimigo” pelos estupros.

O suspeito se justificou dizendo que o fato de ele “estar afastado da igreja” fez com que fosse “induzido” a cometer os sucessivos estupros. A mãe da criança e o padrasto foram presos preventivamente. Eles responderão por estupro de vulnerável e devem perder a guarda da menina. Caso sejam condenados, podem pegar entre oito e 15 anos de cadeia.

 

Fonte: RB

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